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Olá, leitores! Meu nome é Leandro Pivetta e sou o mais novo articulista do SBTD. Minha jornada no mundo de treinamento e desenvolvimento começou há mais de 25 anos — e, olhando para trás, percebo que ela sempre teve conectada ao mundo dos jogos rss. Cada projeto foi como uma fase a ser superada, cada cliente um novo desafio e cada aprendizado uma conquista que me impulsionou para a próxima etapa.
Hoje, lidero uma empresa especializada em criar experiências de aprendizagem que unem tecnologia e pessoas: jogos corporativos, treinamentos EAD, realidade virtual, realidade aumentada, metaverso e tantas outras soluções que transformam o aprender em algo envolvente e memorável.
É com esse olhar que convido você a avançar comigo neste tabuleiro de ideias sobre uma técnica que cresce a passos largos no mercado de T&D: o Gamification.
Imagine que este artigo seja um tabuleiro: cada parágrafo é uma casa que você avança. No final da leitura, seu prêmio não será um troféu dourado, mas a certeza de que os jogos são hoje uma das mais poderosas ferramentas para treinar, engajar e desenvolver pessoas. Preparado para lançar os dados?
Primeira fase: Por que jogar é coisa séria
Quando ouvimos “jogo”, pensamos em diversão. Mas, no mundo corporativo, jogar significa aprender com motivação. Segundo a Gallup*, empresas que investem em engajamento alcançam 21% mais produtividade. Isso porque o colaborador deixa de ser espectador e assume o papel de protagonista – exatamente como nos games.
De acordo com a *Deloitte, 78% das empresas que usam gamification em treinamentos relatam maior retenção de conhecimento. Isso acontece porque o jogo explora três pilares cruciais da aprendizagem: repetição, simulação e desafio.
Segunda fase: A mecânica da repetição
Todo gamer sabe: para avançar, é preciso repetir, errar e tentar de novo. Essa lógica se aplica diretamente ao aprendizado. Ao jogar, o colaborador pode repetir processos sem medo de falhar. O erro deixa de ser punição e se torna parte natural da jornada.
Em nossos projetos, criamos jogos eletrônicos via Teams com narrativas baseadas nos produtos da empresa. Nessas histórias, os colaboradores tomavam decisões, respondiam perguntas e superavam obstáculos com rankings e feedback imediato – tudo em um ambiente divertido e seguro para experimentar. Com competição entre os participantes, ranking, resultados em tempo real e diversão.

Terceira fase: O poder da simulação
Simular é treinar em um ambiente seguro, sem riscos. Segundo a IBM, colaboradores treinados com simulações têm 4 vezes mais retenção de aprendizado do que em métodos tradicionais.
Exemplo real: desenvolvemos um jogo de tabuleiro sobre 5S em uma fábrica. A cada rodada, os funcionários enfrentavam desafios de organização, padronização e disciplina. Ao repetir conceitos de forma leve, o aprendizado se tornava automático.
O jogo foi 100% personalizado e criamos desde o seu conceito até a produção visual, caixa com as peças e toda metodologia 5S sendo colocada de maneira prática e lúdica.
Os feedbacks foram incríveis e recebemos muitos elogios do time de treinamento e dos colaboradores que jogaram o GAME. Abaixo algumas fotos deste Boardgame.


Quarta fase: O desafio que gera engajamento
Nenhum jogo existe sem desafio. É o desafio que mantém o jogador concentrado e motivado. No corporativo, ele impulsiona equipes a buscarem estratégias e superação pessoal.
Um levantamento da TalentLMS mostra que 83% dos colaboradores treinados com gamification se sentem mais motivados no trabalho. Rankings, missões e conquistas despertam competitividade saudável, promovem colaboração e transformam treinamentos em experiências que todos querem vencer.

Fase bônus: O impacto real nos negócios
Jogar não é só divertido: gera resultados. A PwC aponta que treinamentos gamificados podem reduzir em até 40% o tempo de capacitação, sem perda de qualidade. Isso significa economia, agilidade e equipes prontas mais rápido.
Além disso, experiências imersivas criam uma cultura de aprendizagem contínua, onde cada missão é uma oportunidade de evolução.
Game over? Não, próxima fase!
Chegamos ao fim deste tabuleiro, mas o aprendizado não para aqui. O mercado exige colaboradores que aprendem rápido, se engajam com os objetivos e mantêm alta motivação.
Os games não são apenas uma opção criativa – são um atalho estratégico para melhores resultados. A cada jogada, simulação ou desafio, as equipes ganham mais conhecimento, segurança e performance.
A próxima fase agora é sua: como sua empresa pode usar o poder do jogo para transformar treinamentos em resultados concretos? O dado já foi lançado. É hora de jogar!
Referências Bibliográficas
Informações do Autor
Leandro Santos Pivetta
Meu nome é Leandro Santos Pivetta, tenho 44 anos, sou empresário e sócio da Agência P.AGE, empresa referência em inovação no aprendizado corporativo. Há mais de 10 anos, transformamos treinamentos em experiências criativas, tecnológicas e engajantes — impactando mais de 2.5 milhões de pessoas em todo o Brasil. Formação: Técnico em desenho de comunicação, Graduado em Designer digital, pós-graduado em Marketing Digital, MBA em Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento. Especialista em gamificação, realidade virtual e inteligência artificial aplicada ao T&D, colunista e membro da comissão científica da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e apresentador do podcast sobre o futuro da aprendizagem dentro da comunidade de T&D. Minha missão? Transformar o jeito como as pessoas aprendem, unindo tecnologia, criatividade e propósito para gerar times mais conectados, engajados e de alta performance.
Leandro@agenciapage.com
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Key Words
• Capacitação
• Desenvolvimento Humano
• Gamification / Gamificação
• Simulação
• Treinamento & Desenvolvimento