A medicina está mudando, e rápido. A tecnologia entrou de vez no consultório, nos hospitais e até na rotina dos pacientes. Hoje, não dá mais pra ser médico só com conhecimento clínico. A gente precisa entender de dados, de plataformas digitais, de comunicação online… e ainda manter o lado humano, que é o que realmente importa. Neste texto, quero compartilhar um pouco sobre as novas habilidades que os médicos precisam desenvolver para acompanhar essa transformação.
O que está mudando na prática médica
Antes, tudo girava em torno da consulta presencial, do exame físico, da conversa olho no olho. Isso continua sendo essencial, claro. Mas agora temos inteligência artificial ajudando no diagnóstico, prontuário eletrônico que cruza dados em segundos, e pacientes que chegam com o smartwatch cheio de informações sobre sono, batimentos e atividade física. A tecnologia virou parte do cuidado e o médico precisa saber usar isso a favor do paciente.
As novas habilidades que fazem a diferença
Aqui vão algumas competências que, na minha visão, já são indispensáveis:
• Saber usar ferramentas digitais: Não precisa ser expert em TI, mas é fundamental dominar sistemas de prontuário, plataformas de telemedicina e aplicativos de apoio clínico.
• Interpretar dados: Os dados estão aí, em tempo real. Saber o que eles significam e como usá-los para tomar decisões é um diferencial.
• Comunicar bem à distância: Consultas por vídeo exigem clareza, empatia e atenção redobrada. O jeito de se comunicar muda e precisa ser treinado.
• Proteger informações: A gente lida com dados sensíveis. Saber como garantir a privacidade e seguir as regras (como a LGPD) é parte do trabalho.
• Aprender sempre: A tecnologia muda o tempo todo. Participar de cursos, eventos e trocar com colegas é essencial pra não ficar pra trás.
O médico como gestor de tecnologia
Além de cuidar, o médico hoje também precisa escolher ferramentas, orientar pacientes sobre o uso de apps e até participar do desenvolvimento de soluções. Isso exige visão estratégica, curiosidade e disposição pra sair da zona de conforto.
Desafios que ainda existem
Nem tudo são flores. Tem médico que resiste à mudança, tem excesso de informação que atrapalha, e tem desigualdade no acesso à tecnologia tanto entre profissionais quanto entre pacientes. E tem também o risco de a tecnologia afastar o médico do paciente, se não for usada com equilíbrio.
O futuro já começou
A medicina está cada vez mais conectada, personalizada e colaborativa. O médico do futuro, que na verdade já é o médico do presente, precisa unir conhecimento técnico, sensibilidade humana e domínio das ferramentas digitais. Quem conseguir fazer isso bem vai oferecer um cuidado mais completo, mais eficiente e mais próximo das pessoas.
Conclusão
Ser médico hoje é muito mais do que saber diagnosticar e tratar. É saber navegar num mundo digital sem perder a essência do cuidado. As novas habilidades não são um “extra”, são parte do que define o profissional que queremos ter. E essa transformação, apesar de desafiadora, é uma oportunidade incrível de evoluir junto com a medicina.
Informações do Autor
Andrea Mitelman
Com uma carreira consolidada ao longo de 28 anos em Marketing Digital, Andrea construiu sua trajetória em multinacionais farmacêuticas de referência, como Sanofi e Pfizer. Reconhecida pela liderança de equipes multidisciplinares e de alta performance, atua com excelência na criação de experiências digitais que impulsionam resultados tangíveis em vendas e engajamento.
Especialista em growth, multichannel, omnichannel e Customer Experience, Andrea combina visão estratégica com inovação, conduzindo projetos que aceleram a transformação digital nas organizações. Sua capacidade de antecipar tendências e identificar oportunidades faz dela uma agente de mudança, conectando tecnologia, negócios e pessoas.
Além de sua atuação corporativa, Andrea é consultora, conselheira, mentora e palestrante — compartilhando conhecimento, inspirando líderes e disseminando as melhores práticas do Marketing Digital com profundidade e generosidade.
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