Veja neste artigo como organizar suas finanças pessoais de uma maneira simples, eficiente e contínua.
Como organizar as finanças pessoais? Este é o primeiro questionamento daqueles que desejam ter mais controle sobre a vida financeira. A boa notícia é que este planejamento pode ser muito mais simples do que se imagina.
Em apenas 6 passos é possível organizar as finanças pessoais. Conheça-os:
1. Determine sua situação financeira atual.
2. Desenvolva seus objetivos financeiros.
3. Identifique suas opções.
4. Avalie suas alternativas.
5. Crie e use o seu plano de ação financeiro.
6. Analise e revise o seu plano.
Agora, vamos detalhar melhor o que é cada um destes passos e o que deve ser realizado nestas etapas. Continue acompanhando o artigo.
Passo 1: determine sua situação financeira atual
O primeiro passo para organizar as finanças pessoais é realizar um diagnóstico realista de sua situação financeira, relacionando seus rendimentos e gastos, sejam eles diários, semanais ou mensais. O acompanhamento das receitas e despesas é fator decisivo para uma boa organização
Quando não monitoramos tudo de perto, o que entra e o que sai, as chances de as finanças saírem do controle são enormes. E, quando não controlamos nosso dinheiro, é impossível colocar qualquer planejamento em prática.
Anote tudo diariamente, inclusive os centavos. Depois de um tempo que este hábito estiver criado, você perceberá como os pequenos gastos podem representar uma parcela gigantesca dos seus ganhos.
Assim que tiver determinado sua situação financeira, é hora de começar a planejar.
Passo 2: desenvolva seus objetivos financeiros
Nesta fase, trace seus sonhos de curto prazo (até 1 ano), médio prazo (até 10 anos) e longo prazo (mais de 10 anos). Pergunte a você mesmo: onde quero estar, do ponto de vista financeiro, dentro destes prazos? Que tipo de vida almejo em cada um destes períodos?
Diante disso, pense sobre sua atitude em relação ao dinheiro e faça-se perguntas, como: é mais importante gastar meu dinheiro agora ou economizar para o futuro? Como meus valores pessoais afetam minhas decisões financeiras?
Outro aspecto importante no momento do desenvolvimento de metas financeiras é saber a diferença entre suas necessidades e seus desejos. Uma necessidade é algo que você deve ter para sobreviver, como comida, abrigo e roupas. Um desejo é algo que você quer ou gostaria de ter ou fazer. Por exemplo, se você mora em uma região onde o inverno é rigoroso, você “precisa” de um casaco, mas “deseja” uma jaqueta de couro, mesmo sabendo que os casacos são menos caros e também o manteriam aquecido.
Só você pode decidir quais objetivos específicos perseguir. Por exemplo, você pode querer economizar dinheiro, então, pode optar por economizar R$ 500,00 todos os meses ou 15% de cada salário.
Etapa 3: identifique suas opções
Para tomar boas decisões e organizar suas finanças pessoais da melhor maneira possível, é importante conhecer todas as opções. Geralmente, você terá mais que uma possibilidade de ação.
Suponha que você esteja economizando R$ 500,00 por mês, investindo-o na poupança. Neste caso, você pode:
• EXPANDIR A SITUAÇÃO ATUAL: você pode decidir aumentar a quantidade de dinheiro que economiza todos os meses para R$ 600,00.
• MUDAR A SITUAÇÃO ATUAL: você pode investir em ações, em vez de colocar seu dinheiro em uma conta-poupança.
• COMEÇAR ALGO NOVO: você pode usar os R$ 500,00 para pagar suas dívidas.
• CONTINUAR NO MESMO CAMINHO: você pode escolher não mudar nada.
No entanto, em cada caso, esteja ciente de que os custos de sua decisão podem superar os benefícios.
Etapa 4: avalie suas alternativas
Na etapa 4 de como organizar as finanças pessoais, avalie suas alternativas como parte do processo financeiro. Use as várias fontes de informações financeiras disponíveis, observe seu momento de vida, sua situação financeira atual e seus valores pessoais. Considere as consequências e os riscos de cada decisão que você tomar.
Fontes de informação financeira: é importante manter-se atualizado sobre as condições sociais e econômicas, pois elas podem afetar a sua situação financeira. Por exemplo, uma empresa que fabrica a tecnologia mais recente ou desenha as roupas mais modernas, pode ser um bom investimento; por outro lado, se você souber que a empresa está sendo processada, investiria nela?
Consequências da escolha: ao escolher uma opção, você elimina outras possibilidades. Não podemos escolher todas as opções. Suponha que você queira se tornar um estudante universitário em tempo integral, mas também deseja a renda que ganharia em um emprego de tempo integral. Ao optar por estudar, você abre mão da oportunidade de trabalhar em tempo integral, pelo menos por um tempo. O custo da oportunidade ou de uma compensação é o que abandonamos ao fazer uma escolha ao invés de outra.
Entretanto, escolher envolve mais do que saber do que você pode desistir. Também envolve saber o que você pode ganhar. Por exemplo, indo para a faculdade você pode conseguir um emprego com melhor remuneração no futuro.
Quando você toma uma decisão financeira, também aceita certos riscos. Alguns tipos de riscos financeiros incluem:
• Risco de inflação: se você esperar até o próximo ano para comprar um carro, automaticamente aceita a possibilidade de que o preço pode aumentar.
• Risco de taxa de juros: as taxas de juros sobem e descem. Isso pode afetar o custo do empréstimo ou os lucros que você obtém ao economizar ou investir.
• Risco de renda: você pode perder seu emprego devido a problemas de saúde inesperados, problemas familiares, um acidente ou mudanças em seu campo de trabalho.
• Risco pessoal: dirigir por oito horas seguidas pode ser perigoso. O risco pode não compensar o dinheiro que você economizaria na passagem aérea.
• Risco de liquidez: liquidez é a capacidade de converter ativos financeiros em dinheiro com facilidade, sem perda de valor. Alguns investimentos de longo prazo, como um imóvel, podem ser difíceis de se converter rapidamente.
Etapa 5: crie e use seu plano de ação financeiro
Um plano de ação é uma lista de atividades para atingir seus objetivos financeiros.
É importante que neste plano existam metas e prazos bem definidos e realistas. Não adianta querer comprar um carro esportivo em 2 anos, investindo R$ 100 mensais, por exemplo. São essas metas que vão transformar tudo em números e mostrar se os seus resultados estão indo de acordo com o planejado.
Outro ponto crucial é monitorar e controlar frequentemente o que você está fazendo para atingir os objetivos. A constância é um dos segredos para o alcance do sucesso.
Etapa 6: analise e revise seu plano
A organização das finanças pessoais é uma ação contínua. Isso significa que o plano deve ser reavaliado periodicamente. Conforme você envelhece, suas finanças e necessidades mudarão; assim, seu plano financeiro também terá que mudar.
É importante reavaliar e revisar seu plano todos os anos.
Esperamos que este artigo tenha ajudado você a compreender como organizar as finanças pessoais pode ser uma estratégia simples para conseguir conquistar os seus sonhos. Agora, mãos à obra rumo aos seus objetivos!
Informações do Autor
Claudiner Sanches Junior
Executivo, Educador Financeiro, sócio e Assessor de Investimentos, no Grupo WFlow Investimentos, organização especializada em assessoria patrimonial. Relaciona-se com os principais e mais sólidos grupos financeiros e de seguros do país. Também atuou mais de 20 anos como executivo na Indústria Farmacêutica, em grandes empresas como Aché, Hoechst Marion Roussel, Aventis Pharma e Sanofi.
csjunior@wflowinvest.com
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